Distribuição Geográfica da Hb S
Autor: Paulo Cesar Naoum

 

A mutação que deu origem à célula falciforme provavelmente ocorreu em pelo menos cinco regiões diferentes durante o processo evolutivo da espécie humana. As análises realizadas por RFLPs (Polimorfismos de Tamanho de Fragmento de Restrição) permitiram identificar esses processos mutacionais independentes por meio de análises moleculares efetuadas nos genes da globina beta em diferentes populações, que resultaram no conhecimento dos haplótipos da Hb S. Assim, foi possível identificar que há cinco pontos geográficos a partir dos quais o gene da Hb S se difundiu para quase todas as regiões do globo terrestre. Esses pontos são: Senegal – caracterizado pelo haplótipo Senegal; República Centro Africana e Sudeste da África – haplótipo Bantú; Benin, e Região Central, Norte e Oeste da África – cujas populações apresentam o haplótipo Benin; Camarões – onde identificou-se o haplótipo Camarões; e Arábia Saudita  e Índia (região central e sudeste) – caracterizadas pelo haplótipo Árabe-Indiano.
Ao longo de milhares de anos a mobilidade dessas populações dentro do seus próprios continentes e, posteriormente, para outros continentes, fizeram com que o gene da Hb S fosse amplamente difundido. Com as recentes aplicações de técnicas de biologia molecular foi possível estabelecer as possíveis rotas do gene da Hb S tendo por "marcador biológico" o estudo dos haplótipos. Assim, está bem definido que o haplótipo Benin foi disseminado para Espanha, Portugal, Sicília e ilhas localizadas ao sudeste da Itália, Grécia, Turquia e noroeste da Arábia Saudita, enquanto que o haplótipo Bantú espalhou-se para o Kenia, Zambia e Sudão. Especificamente no Brasil o haplótipo Bantú é o mais prevalente (55 a 73%), seguido do Benin (27 a 45%) e Camarões (~2%), conforme estudos realizados em populações dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, e o Rio Grande do Sul.
A elevada prevalência do gene da Hb S na África se deveu a dois fatores caracterizados primeiramente como o local onde ocorreu a mutação que deu a sua origem e, a seguir,  pela seletividade da Hb AS frente à malária, conhecida por hipótese malária. Essa hipótese foi baseada em dois estudos feitos por Allison, um em 1954 e outro em 1964. Em 1954, o pesquisador comparou crianças africanas de Uganda com idades inferiores a 6 anos, todas padecendo de malária causada por Plasmodium falciparum , portadoras e não-portadoras do traço falciforme (Hb AS). O resultado dessa pesquisa mostrou que a incidência de malária entre os portadores de Hb AS foi de 28%, enquanto que nas crianças com Hb AA a incidência da malária chegou a ser de 46%. A partir desta publicação surgiram pelo menos oito trabalhos semelhantes entre 1955 e 1963, onde apenas dois confirmaram os resultados obtidos por Allison. Em 1964, o mesmo pesquisador relacionou o número de óbitos causados por malária em crianças do Congo, Uganda, Gana e Nigéria, totalizando 104 casos dos quais apenas um era de portador de Hb AS. Apesar dos recursos estatísticos utilizados serem significantes (p < 0,001), não foram realizadas análises das famílias dos casos de óbitos pesquisados, e essa é uma das razões pelas quais há muita controvérsia a respeito da hipótese malária. Esse fato pode ser constatado por meio de quase uma centena de trabalhos sobre prevalência do gene da Hb S na África, onde a grande variabilidade dos resultados em regiões endêmicas de malária contrapõe à hipótese malária.

 

Hb S NA ÁFRICA

A África é um continente caracterizado por países habitados por grande número de tribos onde predominam a ausência de miscigenação inter-tribal. É certamente por essa razão que a prevalência do gene da Hb S varia consideravelmente num mesmo país, conforme mostra a tabela 6.16.

 

Tabela 6.16 – Prevalência do gene da Hb S, por meio de identificação do genótipo de Hb AS, em 25 países da África, por ordem alfabética.


País

Prevalência (%)

África do Sul

1 a 20

Angola

8 a 40

Argélia

1 a 15

Botswana

0 a 1

Camarões

1 a 30

Congo

7 a 30

Egito

0 a 1

Etiópia

0 a 1

Gabão

8 a 30

Gana

3 a 25

Libéria

1 a 30

Líbia

1 a 40

Níger

5 a 25

Nigéria

1 a 40

Madagascar

1 a 20

Mali

5 a 25

Marrocos

1 a 7

Moçambique

1 a 40

República Centro Africana

2 a 25

Senegal

3 a 15

Somália

0 a 1

Sudão

1 a 15

Tanzânia

1 a 40

Tunísia

1 a 2

Zâmbia

1 a 30

 

Ao avaliarmos regionalmente a África foi possível estabelecer que, com exceção da região nordeste composta por Etiópia e Somália, as outras regiões apresentam prevalências de Hb S muito próximas (figura 6.50). Entretanto a avaliação absoluta sobre a prevalência do gene da Hb S se revela por meio do número de nascimentos anuais de crianças homozigotas (Hb SS) que resulta na anemia falciforme. Para estabelecermos um parâmetro de comparação com o Brasil optamos escolher a Nigéria que tem uma população próxima à nossa, cerca de 180 milhões de habitantes. A Organização Mundial da Saúde estimou em 1989 que enquanto no Brasil o número de crianças nascidas por ano com Hb SS foi próximo de 1.800, na Nigéria o número de nascimento foi de 63.000.

 

 

Figura 6.50 – Distribuição regional do gene da Hb S no continente africano.

 

 

Hb S NA EUROPA E ÁSIA

A difusão do gene da Hb S nos continentes europeu e asiático ocorreu de diferentes formas, quer sejam por graduais movimentos imigratórios da África para a Ásia ao longo de pelo menos 5 mil anos de evolução da espécie humana, ou por conquistas realizadas pelo Império Romano em algumas regiões da África, e por comércio de escravos para o leste europeu e península ibérica. Em alguns países da Europa e Ásia a prevalência do gene da Hb S alcança valores próximos ao observado na África. Esse fato se verifica em algumas ilhas gregas e em grupos étnicos da Turquia, Síria, Arábia Saudita, Israel e Índia. A tabela 6.17 apresenta as prevalências em seis países europeus e quatorze asiáticos. Da mesma forma do que foi observado no continente africano relativo as extremas variações do gene da Hb S (ex.: 1 a 40%), em alguns países da Europa e Ásia também foram observadas expressivas diferenças entre suas populações: Grécia (0 a 30%), Turquia (1 a 35%), Arábia Saudita (1 a 35%), Índia (1 a 35%), Árabes de Israel (1 a 40%). Essas diferenças discrepantes em um mesmo país se deve ao alto grau de amíxia (ausência de miscigenação entre diferentes raças ou grupo étnicos), fato que favorece a baixa ou a alta prevalência da Hb S em determinadas regiões de um mesmo país.

 

Tabela 6.17 – Prevalência do gene da Hb S por meio da identificação do genótipo de Hb AS em seis países europeus e 14 asiáticos, por ordem alfabética.

País

Prevalência (%)

Europa

 

Chipre

0 a 1

Grécia

0 a 30

Itália (Sicília)

1 a 13

Turquia

1 a 35

Portugal

0,5 a 1

Espanha

0,5 a 5

 

 

Ásia

 

Arábia Saudita

1 a 35

Bahrain

0 a 2

Emirados Árabes

0 a 2

Índia

1 a 35

Israel (árabes)

1 a 40

Israel (judeus)

0 a 1

Irã

0 a 1

Iraque

1 a 25

Jordânia

4 a 6

Kwait

1 a 6

Líbano

0 a 1

Omãn

0 a 5

Paquistão

0 a 1

Síria

4 a 25

 

Hb S NAS AMÉRICAS

A introdução do gene da Hb S nas Américas do Sul, Central (incluindo o Caribe) e Norte foi realizada por meio de escravos africanos. Excetuando o Brasil que terá abordagem específica, os países que tiveram o negro na composição racial das suas populações mereceram estudos específicos sobre prevalências para negros, brancos e mestiços. Em uma das mais completas avaliações sobre a prevalência de Hb AS na América Central, realizada em 1988 por German Saenz e colaboradores, foi possível verificar que os resultados entre negros se estabelecia )próximo ao verificado em alguns países da África (tabela 6.18). No Caribe, a prevalência média de Hb AS foi de 8%, com expressiva freqüência entre negros de alguns dos países avaliados (tabela 6.19). Na América do Norte, em especial nos Estados Unidos (USA), a segregação racial entre negros e brancos impôs uma volumosa população verdadeiramente negra, constituída por uma sociedade bem organizada e engajada dentro de valores sócio-culturais também bem definidos. Nesta população de afro-descendentes norte-americanos, a prevalência de Hb AS é variável entre 6 e 15%, e a prevalência média de nascimentos de crianças negras com anemia falciforme é de um caso para cada 500. Estudos efetuados no México revelaram que a Hb AS estava presente, em média, 1% entre brancos e 9% entre os afro-descendentes.

 

Tabela 6.18 – Valores médios de prevalência de Hb AS em cinco países da América Central, em populações especificadas por Branco, Negro e Mestiço.


País

Prevalência (%)

 

Branco

Negro

Mestiço (*)

Costa Rica

0,84

10,9

4,4

El Salvador

1,65

 –

 –

Guatemala

 –

18,0

 –

Honduras

 – 

10,0

 –

Panamá

4,5

15,3

 –

(*) Pessoas morenas com ascendência afro.

 


Tabela 6.19 – Valores médios de prevalência de Hb AS  oito países caribenhos, em populações especificadas por Mestiço e Negro.


País

Prevalência (%)

 

Mestiço (*)

Negros

Bahamas

 – 

14,0

Cuba

5,0

23,0

Guadalupe

4,5

 –

Haiti

7,0

15,0

Jamaica

3,5

12,0

Porto Rico

2,5

8,0

República Dominicana

6,0

12,0

(*) Pessoas morreram com ascendência afro.

 

Na América do Sul a prevalência da Hb S se caracteriza por um aspecto muito específico devido à introdução significativa do negro africano apenas no Brasil, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guiana Francesa. Por outro lado, países como a Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai tiveram maior influência das mestiçagem entre os colonizadores espanhóis e indígenas, com pouquíssima ou insignificante participação do negro na composição de suas populações. Por essa razão, a prevalência média de Hb AS nas populações venezuelanas e colombianas é por volta de 2,5%; entre negros e descendentes afros, em ambos países, a Hb AS é variável entre 9% (Venezuela) e 15% (Colômbia). No Guiana Francesa e Suriname com populações predominantemente negra a freqüência de portadores de Hb AS atinge 18 e 22%, respectivamente. Nos demais países sul-americanos a prevalência de Hb AS está abaixo de 1%.

 

Hb S NO BRASIL

A introdução da Hb S no Brasil foi inicialmente apresentada no capítulo 6. O gene da Hb S foi difundido de forma heterogênea no Brasil ao longo de aproximadamente 300 anos de tráfico de escravos africanos, e esse fato pode ser avaliado por meio das análises efetuadas em 59 cidades brasileiras. Assim, os resultados da distribuição da Hb S no Brasil foram obtidos de pesquisas realizadas  pelo Prof, Paulo Cesar Naoum no Centro de Referência de Hemoglobinas (UNESP de São José do Rio Preto) no período de 1978 a 2003, totalizando 80.297 amostras de sangue de pessoas que expressaram a ascendência caracterizada por meio da cor de pele: branca (caucasóide) e negra (negróide). A tabela 6.20 apresenta especificamente as prevalências de Hb AS em 59.263 pessoas consideradas como caucasóides e 21.034 caracterizadas como negróides. A média das prevalências na população total analisada foi de 2,2%, em caucasóides de 1,2% e em negróide de 4,9%, com ampla variação entre as cidades.

 

Tabela 6.20 – Prevalências  de Hb AS em 59 cidades e 16 estados, em Caucasóides, Negróides e  População Total Analisada.

Cidade

UF

Caucasóide

Negróide

Total

 

 

n

%

n

%

n

%

A. Gonçalves

BA

12

8,3

89

4,5

101

4,9

Araçatuba

SP

623

0,6

159

3,1

782

1,1

Araraquara

SP

1.764

1,0

512

4,3

2.276

1,7

Araxá

MG

357

1,1

162

8,6

519

3,5

Barretos

SP

2.215

0,9

677

5,3

2.892

2,0

Bauru

SP

871

0,2

169

0,6

1.040

0,3

Belém

PA

321

2,8

836

5,0

1.157

4,4

B.Horizonte

 MG

1.268

2,6

668

6,1

1.936

3,7

Botucatu

SP

965

0,3

213

8,9

1.178

1,8

Brasília

DF

1.528

1,8

2.166

3,7

3.694

2,9

Caldeirão

BA

12

-

88

3,4

100

3,0

Campinas

SP

639

0,2

57

1,7

696

0,3

Catanduva

SP

560

0,9

76

1,3

636

0,9

Colina

SP

325

1,5

70

10,0

395

3,0

Cubatão

SP

212

1,4

240

2,1

452

1,8

Cuiabá

MT

53

1,9

78

3,8

131

3,0

Curitiba

PR

186

1,6

124

3,2

310

2,2

Fortaleza

CE

290

1,4

209

4,8

499

2,8

Goiânia

GO

367

1,9

380

5,3

747

3,6

Guaratinguetá

SP

751

0,7

144

3,5

895

1,1

Jacauípe

AL

37

2,7

63

1,6

100

2,0

Jaú

SP

1.175

1,3

85

3,5

1.260

1,3

João Pessoa

PB

336

1,2

304

3,3

640

2,1

Jundiá

AL

37

-

63

15,8

100

10,4

Jundiaí

SP

405

2,5

95

9,5

500

3,8

Ituiutaba

MG

365

0,5

172

2,3

537

1,1

Iturama

MG

359

1,4

60

3,3

419

1,7

Lins

SP

661

0,9

346

2,6

1.007

1,5

Londrina

PR

572

0,5

77

5,2

649

1,1

Maceió

AL

151

2,0

150

7,3

301

4,6

Marília

SP

812

0,9

303

5,9

1.115

2,2

Natal

RN

192

1,0

274

5,1

466

3,4

Novo Lino

AL

15

-

85

3,5

100

3,0

Paranavaí

PR

856

1,5

218

4,6

1.074

2,1

Parnaíba

PI

270

4,0

1.546

5,5

1.816

4,4

Petrópolis

RJ

187

0,5

65

7,7

252

2,4

Pindobaçú

BA

40

2,5

65

6,1

105

4,7

P.Prudente

SP

5.617

1,8

452

2,9

6.069

1,8

Recife

PE

228

0,9

223

1,8

451

1,3

Ribeirão Preto

SP

632

0,9

82

9,8

714

2,0

Rio de Janeiro

RJ

2.941

2,2

1.452

5,6

4.393

3,1

Salvador

BA

303

3,9

521

5,8

824

5,1

Santos

SP

1.880

0,6

1.357

5,5

3.237

2,6

S.J.Campos

SP

858

1,7

39

12,9

897

2,2

S.J.R.Preto

SP

17.054

0,8

1.717

5,1

18.771

1,1

São Luíz

MA

242

2,5

313

3,5

555

3,0

São Paulo

SP

5.842

1,2

1.218

5,0

7.060

2,0

Sorocaba

SP

806

0,9

64

10,9

870

1,6

Taubaté

SP

768

1,0

25

4,0

793

1,0

Teresina

PI

648

4,8

1.516

5,7

2.146

5,2

Uberaba

MG

753

3,7

220

6,8

973

4,3

Uberlândia

MG

861

0,9

496

7,6

1.357

3,3

Valença

BA

41

2,4

251

8,8

292

7,9

Total

 

59.263

1,2

21.034

5,1

80.297

2,2

A distribuição da Hb AS nas cinco regiões mostra a diversidade de prevalências (tabela 6.21 e figura 6.51 ).

 

Tabela 6.21 – Prevalência de Hb AS por região brasileira e grupos raciais classificados em caucasóide e negróide.

Região

Grupo Racial

Amostra

Hb AS (n)

Hb S (%)

Norte

Caucasóide

321

9

2,8

 

Negróide

836

43

5,1

 

Total

1.157

52

4,5

 

 

 

 

 

Nordeste

Caucasóide

2.854

62

2,2

 

Negróide

5.760

294

5,1

 

Total

8.614

356

4,1

 

 

 

 

 

Centro-Oeste

Caucasóide

1.948

36

1,8

 

Negróide

2.624

106

4,0

 

Total

4.572

142

3,1

 

 

 

 

 

Sudeste

Caucasóide

52.526

630

1,2

 

Negróide

11.395

626

5,5

 

Total

63.921

1.256

1,9

 

 

 

 

 

Sul

Caucasóide

1.614

19

1,2

 

Negróide

419

19

4,5

 

Total

233

38

1,9

 

Total Geral

73.667

1.636

2,2

 

Figura 6.51 – Distribuição do gene da Hb S nas regiões do Brasil, com valores médios obtidos da tabela 47 referentes à população total de cada região analisada.

 

A análise desta tabela torna evidente que a miscigenação branco-negra foi diferente em cada região, cuja intensidade pode ser avaliada pela prevalência da Hb AS entre os caucasóides. Essa miscigenação apresenta um aspecto interessante relativo ao decréscimo de sua intensidade no sentido norte-sul. Entretanto, ao considerarmos somente a população classificada como negróide, observa-se que a prevalência se mantém entre 4,0 e 5,5% em todas as regiões.
Estudos referentes à distribuição de haplótipos de Hb S no Brasil foram efetuados em populações de Belém, Salvador, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Porto Alegre, cujos resultados mostraram predomínio do haplótipo Bantu em Belém (66%), Salvador (55%), Ribeirão Preto (37%), Rio de Janeiro (61%), e Porto Alegre (79%)seguido do haplótipo Benin com freqüência média de 32%. O terceiro haplótipo identificado na amostragem das quatro cidades foi o Senegal, variável entre 0 e 3%. É importante destacar  que a mistura dos haplótipos Bantú-Benin ocorreu em 22 a 66% dos indivíduos analisados. Dessa forma, a contribuição mais importante do estudo de haplótipos é, sem nenhuma dúvida, antropológica. Esses resultados comprovam que a maioria dos africanos com o gene da Hb S que foram trazidos para o Brasil provieram da região sudeste da África, em especial dos países que hoje correspondem a Angola, Congo, Gabão e Nigéria, principalmente. É importante destacar que os resultados obtidos por biologia molecular, para explicar a proveniência do negro africano para o Brasil, foram previamente narrados com base histórica por Nina Rodrigues em 1932 em sua monumental obra intitulada Os africanos no Brasil (Editora Nacional), bem como por Florestan Fernandes e Roger Batisde em 1959 no livro Brancos e Negros em São Paulo (Editora Nacional)

 

     
     
     
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